quinta-feira, 1 de abril de 2010

Copa Pinhais tem o calendário definido para toda a temporada

A segunda etapa da competição será disputada nos dias 1º e 2 de maio, junto com a etapa de abertura do Campeonato Paranaense.
CURITIBA (PR) – A Federação Paranaense de Automobilismo (FPrA) definiu o calendário da Copa Pinhais, que será disputada em oito etapas. A competição é uma homenagem ao município de Pinhais, na grande Curitiba, onde está situado o Autódromo Internacional de Curitiba, palco das oito provas do certame.
A primeira etapa já foi realizada nos dias 13 e 14 de março. A segunda está confirmada para os dias 1º e 2 de maio. A programação contará também com a realização da primeira etapa do Campeonato Paranaense de Velocidade no Asfalto, que terá as categorias Marcas, Speed e Endurnace. 
Segundo Rubens Gatti, presidente da Federação Paranaense de Automobilismo, a Copa Pinhais começou muito bem e será uma das melhores categorias do automobilismo paranaense. O número de competidores crescerá muito na próxima etapa. “Muitos pilotos do Paraná e Santa Catarina têm procurado a Federação para fazer suas inscrições na competição. A programação também terá a categoria Stock, que não pode ser realizada na primeira etapa. Só aí serão mais 17 pilotos no grid. O calendário definitivo só saiu agora porque precisamos ajustar algumas datas à programação do autódromo”, informa Gatti.
Gatti também destaca a realização da etapa de abertura do Campeonato Paranaense de Velocidade no Asfalto, junto com a Copa Pinhais. “O Paranaense deste ano será em três etapas. Depois de Pinhais, a competição terá provas em Londrina e Cascavel. As datas de Londrina e Cascavel serão definidas pelos clubes locais, adequando-as ao calendário dos Regionais”, frisa Gatti.
 

Calendário da Copa Pinhais

1ª Etapa - 13 e 14 de março         - Já realizada
2ª Etapa - 01 e 02 de maio
3ª Etapa - 19 e 20 de junho
4ª Etapa - 10 e 11 de julho
5ª Etapa - 07 e 08 de agosto
6ª Etapa - 04 e 05 de setembro
7ª Etapa - 23 e 24 de outubro
8ª Etapa - 20 e 21 de novembro
 




















A Copa Pinhais deu mostras na etapa de abertura de que será uma das melhores categorias do automobilismo paranaense em 2010

Crédito da foto: Nei Quadros/Divulgação
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Assessoria de imprensa da Federação Paranaense de Automobilismo
Jornalista Responsável: Luiz Aparecido da Silva
Reg. Sind. Jorn. Prof. Pr sob n 1.131

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Festival Brasileiro de Marcas e Pilotos 2013

Festival Brasileiro de Marcas e Pilotos 2013
Autódromo Internacional de Guaporé

Foto2

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Foto3

Foto3

Foto4

Foto4

Classificação Paranaense de Marcas e Pilotos 2011 (marcas A), apos 2 etapas.

1) Marcel Sedano Rodrigues - 100
2)Fernande L. dos S. Valandro - 57
3)Daniel Reisdorfer - 50
4)Augusto Baldo Neto - 37
5)Pierre Sabbagh - 28
6) Valmor Emilio Weiss - 26
7) James José Ramos - 22
8) Edgar Luiz Favarin - 20
9) Felipe Bortolotti Lobo - 17
10) José Idilberto Cazuni - 11
Algacir Sermann Filho - 11
11) Carlos Luiz Brockweld - 10
12) Marcos da Silva Ramos - 3
Sharbel Falcão El Hajjar - 3
13) Alexandre Frankenberger - 3
Michel Cristian Giusti - 3

2a Etapa Paranaense de Marcas 2011 - Cascavel

2a Etapa Paranaense de Marcas 2011 - Cascavel

Largada 1a Bateria 2a Etapa Brasileiro de Marcas / 7a etapa Copa Pinhais

2a Etapa Brasileiro de Marcas- Treino Classificatório- Curitiba

Brasileiro de Marcas - 2a Etapa - Curitiba - 2010

Brasileiro de Marcas - 2a Etapa - Curitiba - 2010



Programa Competição 10/09/2010 - Copa Pinhais

Fotos 2a etapa Paranaense 2010 - Cascavel

Fotos 2a etapa Paranaense 2010 - Cascavel

Largada 2a Etapa Paranaense de Marcas 2010 - Cascavel









Brasileiro de Marcas e Pilotos 2010 - Tarumã -3a bateria

Brasileiro/Gaucho de marcas e pilotos 2010 - Tarumã - 2a bateria

Brasileiro/Gaucho de marcas e pilotos 2010 - Tarumã-1a bateria

Fotos 1a Etapa Brasileiro de Marcas 2010 - Tarumã

Fotos 1a Etapa Brasileiro de Marcas 2010 - Tarumã












Fotos 1a etapa Paranaense 2010 - Curitiba

Fotos 1a etapa Paranaense 2010 - Curitiba




2a bateria Copa Pinhais(2a etapa) / Paranaense(1a etapa) de Marcas 2010

Largada 2a bateria Copa Pinhais(2a etapa) / Paranaense (1a etapa) de Marcas 2010

Largada 1a bateria 2a etapa copa pinhais / 1a etapa paranaense de marcas 2010

Treino classificatório Copa Pinhais(2a etapa) / Paranaense (1a etapa) de marcas 2010

5a Etapa Copa Turismo Show 2009 - Câmera Onboard Paulo Giublin (com capotagem Fernande Valandro)

5a Etapa 2009 - Largada 1a Bateria - Capotagem

5a Etapa 2009 - Treino Classificatório - 1a parte

5a Etapa 2009 - Treino Classificatório - 2a parte

Fotos 5a Etapa

Fotos 5a Etapa








4a Etapa 2009 - Treino Classificatório

4a Etapa 2009 - Largada 1a Bateria

4a Etapa 2009 - 1a Bateria - 2a Parte

4a Etapa 2009 - Largada 2a Bateria

4a Etapa 2009 - 2a Bateria - 2a Parte

Fotos 4a etapa Copa turismo show 2009

Fotos 4a etapa Copa turismo show 2009




3a Etapa 2009 - 2o Treino Oficial

3a Etapa 2009 - Largada 1a Bateria

3a Etapa 2009 - 1a Bateria - 2a Parte

3a Etapa 2009 - Largada 2a Bateria

Fotos 3a etapa Copa Turismo show 2009

Fotos 3a etapa Copa Turismo show 2009











2a Etapa 2009 - 1a Parte T. Classificatório

2a Etapa 2009 - 2a Parte T. Classificatório

2a Etapa 2009 - Largada 2a Bateria

500 km de Tarumã - 1975

500 km de Tarumã - 1975

500 km de Tarumã - 1975

O Luiz Borgmann, que só me envia preciosidades, tirou essa do baú. A lista de inscritos das provas do final de semana dos 500 km de Tarumã de 1975. Notem que também havia provas de Fórmula Ford e Divisão 1.

Dando uma olhada numa Pódium Graphic, que peguei em mãos na última sexta (é do arquivo de uma família de pilotos, mas que ainda não posso dizer o nome, pois vem um Desafio em breve sobre eles), encontrei o resultado dessa prova e também algumas imagens.De acordo com a matéria, os "500 Quilômetros de Tarumã de 1975" foi a última prova longa utilizando gasolina, precaução que tornou-se obrigatória com o boicote dos países produtores de petróleo em 1973.A vitória coube à dupla Aroldo Bauermann e Vitor Mottin, com um Fusca Divisão 3 da Equipe Comauto/Antarctica. Eles receberam a bandeirada com quatro voltas de vantagem sobre os segundos colocados - Ronaldo Ely e Walter Soldan, com um Chevette D3 - percorrendo os 500 quilômetros em três horas e quarenta minutos, aproximadamente.Por classes o resultado foi o seguinte: na A venceram Armir Valandro e Alcides Gasparotto com um Chevette, representando a cidade de Arvorezinha. Em segundo lugar ficaram Décio Michel e Roberto Giordani, com o Corcel da Languiru, e em terceiro apareceram Alberto Fritsch e Nicola Losco Neto, com um Fusca de Porto Alegre. Na Classe B os vencedores e os vices foram os mesmos da geral e em terceiro ficaram Álvaro Torres Júnior e Antônio Carlos Monteiro com um Fusca de Porto Alegre. Na Classe C que ganhou foi a dupla Ruy Ferreira de Souza e Roberto Souza com um Opala de Porto Alegre, ficando em segundo lugar Luiz Fernando Costa e Paulo Aydos Rodrigues (ex-presidente do ACRGS) com um Alfa Romeu de Porto Alegre.Abaixo algumas imagens do carro e da dupla vencedora.

Fonte das imagens: arquivo Luiz Borgmann e Pódium Graphic.




Passada a febre da Divisão 3, o país vivia um momento de redução de despesas. A crise mundial do petróleo obviamente afetou as competições automobilísticas e isso se refletia também na decisão dos pilotos e equipes sobre qual categoria participar. Após ficar algum tempo sem competir regularmente, Ricardo Trein optou por ingressar na Divisão 1, Classe C em 1977, onde corriam carros Opalas e Mavericks. O carro foi entregue aos cuidados de Paulo Mottola, da Motor Racing e a estréia seria em Brasília, na abertura do Campeonato Brasileiro. Além de Ricardo, os outros gaúchos que participaram da prova eram os pilotos Júlio Tedesco, também com Opala na Classe C e Carlos Alberto Petry, Aiser Hahn e Antônio João Rebechi na Classe A, todos com Passat. Abaixo uma imagem do Opala de Trein na prova de Brasília em 1977.

1978 foi um bom ano para o piloto. Já adaptado com a força do Opala, conseguiu bons resultados no Campeonato Gaúcho da categoria pela Equipe Buffet Sebastian/Natu Nobilis, terminando o ano como vice-campeão, atrás apenas do imbatível Júlio Tedesco da Equipe Tedesco Embalagens com seu Opala muito bem preparado pelo Gilberto "Secretário". Os outros adversários naquele ano foram Armir Valandro (Valandro Echer Ltda), Edgar Mello Filho (Ronaldo Bitencourt Competições), Cláudio Zanotto (Borella Randon), Henrique João Damo (Faprol), Marino Jorge Schunck, Antoninho Ferrari, Ronaldo Dornelles e Antônio Sampaio. Abaixo uma imagem do Opala #27 de Ricardo em Guaporé.

30 Anos de Stock Car - A Temporada de 1979 :

Apresento a seguir a lista dos pilotos que participaram da primeira temporada da Stockcar, em 1979. Notem que as informações da época omitiam o nome do piloto, portanto, só inclui os nomes daqueles que tenho certeza. Ao todo, 56 pilotos marcaram pontos nas 14 provas daquele ano. Nessa temporada inicial poucos foram os pilotos a participar com frequência nas provas - muitos eram pilotos locais, que participaram das provas no seu estado, muitos participaram de uma única prova. Convém lembrar que o calendário daquele ano incluía provas em Fortaleza, Cascavel e Guaporé. Se esqueci algum nome, gritem.

Paulo Gomes, Ingo Hoffmann, Zeca Giaffone, Afonso Giaffone, Raul Boesel, Alencar Junior, Joao Palhares, Camilo Christofaro Junior, Walter Spinelli, Mauro Sá Motta, Paulo Valiengo, L. Anglada, Reinaldo Campello, M. Leite, C. Ribeiro, Sidney Alves, I. Martins, J. Chaves, W. Ramos, A. Alexandre, M. Goncalves, P. Sanches, Jose Luis Nogueira, D. Rogerio, E. Andrade, Alfredo Guaraná, Luis Pereira, O. Araujo, Jose Carlos Tesla, N. Lacerda, Arthur Bragantini, A. Valandro, Walter Travaglini, G. Scovoli, D. Sobrinho, Jose Catanhede, L. Ponte, L. Donizetti, Julio Tedesco, F. Goncalves, Joannis Lykoroupolis, J. Moraes, A. Laekis, E. Resende, P. Bertinetti, E. Canabarro, L. Eduardo, Mario Amaral, Carlos Eduardo Andrade, J. Clovis, Raul Denigres, Mauro Turcatel, Samuel Neto, E. Villares, Edgard Melo Filho, R. Lucas, Carlos Scorzelli, J.R. Fernandes.

A temporada da Stockcar em 1979, XII A Nona Corrida:

Quase que a nona corrida da Stockcar, em 1979, termina mal. A prova foi a segunda realizada em Tarumã naquela temporada, no dia 14 de outubro. O ano estava chegando ao final, e ainda haviam mais seis provas programadas!

Somente quinze carros largaram na pista sulina. Não correram pilotos gaúchos. Nem mesmo Julio Tedesco, especialista em Opalas desde 1970, se inscreveu na prova. Os gaúchos, apesar de historicamente interessados por carros de motores de grande cilindrada, simplesmente não se interessaram muito pela Stockcar, desde o começo. Um nome ilustre entre os inscritos: Camilo Christofaro Junior, com carro preparado pelo pai.

Nos treinos, mais uma vez um Giaffone na cabeça, desta feita Zeca, seguido de Boesel e Paulão. O líder do campeonato, Affonso, largava em quinto, atrás de Ingo. Choveu muito no fim de semana da prova, e havia possibilidade de chuva no dia da corrida. De fato, na primeira bateria os carros partiram no seco, mas logo uma chata chuva fininha causou um pouco de acúmulo de água em certos pontos da pista, mas nada que preocupasse. A bateria foi bem disputada, e os quatro primeiros, Paulão, Boesel, Zeca e Affonso, estavam separados por menos de um segundo na bandeirada.

O problema em Tarumã foi o verdadeiro temporal que caiu na segunda bateria, ainda por cima com neblina. A maioria dos pilotos considerou a pista impraticável, mas a direção da prova ainda assim deu início à bateria. Um forte acidente na primeira volta desta bateria não convenceu os dirigentes da prova a interrompe-la. Caía tanta água que os pilotos tinham que limpar os embaçados pára-brisas com as mangas dos macacões, sem contar inúmeros motores falhando. Quem mais reclamava era Paulão, que ganhou a primeira bateria e a prova anterior, e quem sabe para não dar o que falar, os diretores resolveram continuar a corrida para não parecer marmelada pró-Gomes. Na décima primeira volta deram a bandeirada final, e assim Raul Boesel ganhou a sua primeira corrida do torneio, pois os dez segundos de diferença foram suficientes para despachar todos os outros concorrentes. Os pilotos ficaram muito revoltados com a falta de cuidado dos dirigentes com a segurança dos pilotos e assinaram um protesto no final da corrida.

Video da prova no youtube http://www.youtube.com/watch?v=TT8kg795VE8

Resultado final da nona prova
1.
Raul Boesel , 27 v, 40m38.24s
2.
Alencar Junior, 27v
3. P. Gomes, 27v
4. A. Giaffone, 27v
5. J.C. Palhares, 27v
6. J. Giaffone, 27v
7. P Valiengo, 27v
8. J.L.Nogueira, 25v
9. M.Mota, 25v
10. A.Valandro, 25v
11. R. Campello, 17v
12. V. Spinelli, 17v
13.
I. Hoffmann, 17v
14. C. Christofaro Jr, 16v
15. C.A. Andrade NC

Situação do campeonato após esta rodada
1. Affonso, 155 pts; 2. Alencar, 129; 3. Paulão, 116; 4. Boesel, 83; 5. Zeca, 81

A Temporada da Stockcar, 1979, XVII, A Décima Terceira Corrida

Havia esperança para o automobilismo do Brasil. A corrida do Rio foi uma beleza. Belos pegas e ultrapassagens, tanto que a primeira bateria da corrida foi considerada a melhor corrida do ano no Brasil, com Boesel, Affonso, Paulão, Zeca e Ingo trocando posições, resultando em vitória de Ingo. Na segunda bateria Paulo Gomes reagiu, e na soma dos tempos terminou a corrida em primeiro, seguido de Raul Boesel, Alencar Junior, Ingo e Joao Carlos Palhares. Affonso chegara em 13° perdendo terreno para Paulão e Alencar de forma que a disputa pelo título ficaria acirrada.

Não sou supersticioso, mas a décima-terceira corrida do Campeonato da Stockcar de 1979, realizada em Cascavel, no Oeste do Paraná, foi azarenta, onde a confusão de instalou. Aqui o circo pegou fogo, mas não no bom sentido. Da prova linda e harmoniosa do Rio, com ultrapassagens leais e limpas, o clima no Paraná pareceu tenso logo de cara. Muitos dos 25 concorrentes do Rio resolveram não viajar para o Paraná, e de fato, só foram aqueles que absolutamente tinham que estar lá. Ou seja, só 13 carros participariam.

O barraco começou quando foi comunicada a desclassificação do carro de Alencar Junior, que marcara o melhor tempo nos treinos, justamente um dos fortes concorrentes ao título. O goiano havia instalado uma bomba de álcool de pickup Chevrolet, e o comissário Bruno Brunetti resolveu desclassifica-lo. Dai, começou o bate-boca. Questões técnicas foram debatidas, e no final das contas, a tal da bomba de pickup apresentou defeitos e Alencar instalou uma bomba igual à dos outros carros. Os comissários decidiram cancelar a desclassificação, colocando Alencar de volta na pole.

Isto enfureceu diversos outros pilotos, que exigiam a manutenção da desclassificação. O comissário Brunetti reuniu os concorrentes, Alencar o acusou de desonesto, Paulo Gomes tomou a palavra, todo mundo queria falar, e dai o centro das acusações passou a ser o presidente da Federação Paranaense de Automobilismo, Paulo Nascimento. O ultimato de um pequeno mas representativo e resoluto grupo de pilotos, que incluía Affonso e Zeca Giaffone, Ingo Hoffmann, Paulo Gomes, Paulo Valiengo, Mauro Sá Motta e Almir Valandro foi de que não participariam de prova se Alencar não fosse desclassificado.

Dizem que quando Jânio Quadros renunciou à presidência do Brasil, em 1961, o fez achando que as lideranças do País o chamariam de volta, e daí ele voltaria à presidência fortalecido, podendo governar o Brasil da maneira como queria. O maquiavelismo de boteco não deu em nada, ninguém o chamou de volta, Goulart assumiu, e o resto é história. Fi-lo por que qui-lo!

Nesse caso, o grupo de pilotos sabia que sem eles não haveria corrida no strictu sensu. Afinal, além de serem concorrentes importantes, eram oito dos treze pilotos inscritos, e mesmo que a palhaçada (a corrida) fosse realizada com cinco carros, poderiam embargar seu resultado nos Tribunais desportivos ou normais. Dane-se o público de Cascavel, que tanto gosta do automobilismo. Danem-se os patrocinadores. Dane-se o esporte.

O tiro saiu pela culatra. Os organizadores conseguiram arranjar dois carros locais, de Mauro Turcatel e Samuel Neto, este último equipado com ar condicionado, para perfazer o número mínimo que garantiria a efetivação do resultado. A politicagem não deu em nada. A corrida foi disputada com meros sete carros, embora iniciada com atraso (algo impensável na era da TV), para que os dois bólidos arranjados à pressa fossem “devidamente preparados". Raul Boesel acabou ganhando a sua terceira prova do ano, e Alencar Junior, que abandonara na primeira bateria e ganharia a segunda, marcou os pontos do 4° lugar.

Sem dúvida, este foi o ponto mais baixo do primeiro campeonato de Stock-Cars. Quem saiu perdendo com isso foi Affonso Giaffone, que liderava o campeonato desde o princípio, e agora fora ultrapassado pelo seu rival Alencar Júnior.

Resultado da 13a. etapa do Torneio Nacional Chevrolet de Stock-Cars
Cascavel, PR 9 de dezembro de 1979
1. Raul Boesel/O Globo, 32 v em 45m08,52s
2. Sidney Alves/Banconsorcio, 32 v
3. Valtemir Spinelli/Gledson/Coca-Cola, 32 v
4. Alencar Junior/Metalonita/HD, 24 v
NC Samuel Neto/sem equipe, 23 v
NC Carlos Eduardo Andrade/HD, 21 v
NC Mauro Turcatel/sem equipe, 21 v

Situação do Campeonato: 1. Alencar Júnior, 186 ; 2. Affonso Giaffone, 173 3. Paulo Gomes, 169; 4. Raul Boesel, 148 ; 5. José Giaffone, 107